A regularização fundiária no campo é um tema essencial para o desenvolvimento sustentável e jurídico do agronegócio. De acordo com o advogado especialista Christian Zini Amorim, assegurar a titularidade legal da terra é o primeiro passo para garantir segurança patrimonial, acesso a crédito rural e proteção contra disputas judiciais. A ausência de documentação regularizada ainda é uma realidade em muitas propriedades rurais, o que torna fundamental conhecer e aplicar corretamente os instrumentos legais disponíveis.
Neste artigo, abordaremos os principais procedimentos legais para regularização fundiária no campo, destacando como eles contribuem para a prevenção de litígios e a valorização do patrimônio rural. Saiba mais na leitura abaixo:
Instrumentos legais para a regularização fundiária no campo
A legislação brasileira oferece diversos mecanismos para a regularização fundiária, como o usucapião, o reconhecimento de domínio pela União e os programas de regularização promovidos por estados e municípios. Conforme explica Christian Zini Amorim, cada caso exige uma análise criteriosa, levando em consideração a origem da posse, o tempo de ocupação, a existência de documentos anteriores e o tamanho da área.

O usucapião rural, por exemplo, é uma ferramenta prevista no artigo 191 da Constituição Federal e no Código Civil, permitindo ao pequeno produtor adquirir a propriedade do imóvel após cinco anos de ocupação pacífica e produtiva, desde que não seja proprietário de outro imóvel. Já a legitimação fundiária, prevista na Lei nº 13.465/2017, permite a regularização de imóveis ocupados em áreas públicas, desde que atendidos os requisitos legais.
A importância do georreferenciamento e do registro em cartório
Um dos pontos centrais na regularização fundiária é o georreferenciamento do imóvel rural. Essa exigência, regulamentada pela Lei nº 10.267/2001, obriga que as propriedades com área superior a determinado tamanho tenham suas coordenadas geográficas certificadas pelo INCRA. Segundo Christian Zini Amorim, essa etapa é indispensável para eliminar sobreposições e conflitos de limites com propriedades vizinhas.
O georreferenciamento é realizado por profissional habilitado e deve seguir os padrões técnicos exigidos. Após a certificação pelo INCRA, o proprietário deve atualizar o registro do imóvel no cartório competente, incluindo todas as informações geoespaciais no registro de matrícula. Essa atualização é fundamental para que a propriedade seja plenamente reconhecida, possibilitando a emissão de títulos definitivos.
Cuidados preventivos para evitar litígios e garantir segurança jurídica
Além da regularização documental, é essencial adotar uma postura preventiva na gestão da propriedade rural. Como considera o Dr. Christian Zini Amorim, isso inclui manter todos os contratos de arrendamento ou parceria registrados e atualizados, formalizar eventuais transações de compra e venda com escritura pública, e registrar qualquer alteração relevante junto ao cartório de imóveis. Essas medidas garantem maior transparência nas relações jurídicas e fortalecem a posição do produtor em eventuais disputas administrativas.
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Outro ponto importante é realizar a due diligence fundiária sempre que for adquirir uma nova área rural. Esse procedimento consiste em uma análise detalhada da situação jurídica e documental do imóvel, incluindo a verificação de ônus, ações judiciais em andamento, dívidas fiscais e passivos ambientais. Essa prática evita surpresas futuras e oferece maior segurança na transação. A due diligence permite identificar eventuais inconsistências nos registros que podem ser sanadas previamente.
Em resumo, a regularização fundiária no campo é um fator decisivo para o sucesso do agronegócio, pois confere segurança jurídica à posse e ao uso da terra. Para o advogado Christian Zini Amorim, conhecer e utilizar os instrumentos legais disponíveis permite também viabilizar o crescimento patrimonial, o acesso a crédito e a sucessão familiar de forma organizada. O investimento em documentação, georreferenciamento e acompanhamento jurídico é indispensável para garantir a legitimidade da propriedade.
Autor: Melana Yre