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Macaca-Prego Baleada em Rio de Janeiro Aguarda Cirurgia para Sobreviver
Na última terça-feira (9), uma fêmea de macaco-prego foi encontrada baleada na Rua Piratininga, localizada na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. O animal corre o risco de ficar paraplégico devido ao ferimento causado pelo disparo, que atingiu o ombro e deixou a macaca sem movimento nas pernas.
Após o resgate, a macaca foi levada ao Instituto Vida Livre, onde recebeu os primeiros socorros e passou por exames iniciais. A análise dos veterinários do instituto revelou que a bala está alojada na coluna da macaca e que ela aguarda cirurgia para sua retirada. O procedimento é fundamental para evitar danos irreversíveis à saúde do animal.
Os veterinários do Instituto Vida Livre afirmam que ainda há esperança de recuperação para a macaca-prego. Segundo eles, a bala pode estar comprimindo um nervo, e há possibilidade de que, após a cirurgia, a macaca volte a se movimentar. No entanto, é importante esclarecer que a situação atual do animal é grave e requer atenção imediata.
A investigação sobre o caso está em andamento, com o Ibama e a Polícia Civil trabalhando juntos para apurar as circunstâncias do disparo. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) instaurou um procedimento para apurar os fatos. É provável que a macaca não tenha conseguido se deslocar por conta própria após ser atingida, conforme afirmou Roched Seba, representante do Instituto Vida Livre.
O caso da macaca-prego baleada na Rua Piratininga é um exemplo triste de abuso contra animais silvestres no Rio de Janeiro. A proteção e o respeito aos animais são fundamentais para a preservação da biodiversidade e do equilíbrio ambiental. É importante que as autoridades tomem medidas eficazes para prevenir casos como esse e garantir a segurança e o bem-estar dos animais que compartilham nosso espaço.
A recuperação da macaca-prego depende da sucesso da cirurgia e do tratamento subsequente. O Instituto Vida Livre continuará a trabalhar em estreita colaboração com os órgãos competentes para garantir o bem-estar do animal e apurar as responsabilidades envolvidas no caso. A comunidade também pode contribuir, compartilhando informações e apoio à causa da proteção dos animais silvestres.