O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro reportou um alarmante aumento de 14% nos casos de afogamentos desde o início de 2025. Até agora, foram registrados 8,8 mil resgates de pessoas em situações de afogamento. Esse crescimento acende um sinal de alerta para as autoridades e a população, que precisam redobrar a atenção nas atividades aquáticas, especialmente em praias e piscinas.
Além do aumento nos afogamentos, o número de crianças perdidas nas praias também cresceu de forma preocupante. Em apenas dois meses, foram contabilizados 1.940 casos de crianças desaparecidas, um número que supera os 1.390 registros de todo o ano de 2024. Essa estatística revela a necessidade urgente de medidas de segurança para proteger os pequenos durante o verão.
O Grupamento Marítimo de Copacabana (3º GMar) é o que mais tem registrado ocorrências, com 1.123 casos de afogamento até o momento. As praias de Copacabana, Leme, Arpoador, Ipanema, Leblon e São Conrado estão sob sua jurisdição, e a alta demanda por resgates evidencia a popularidade dessas áreas durante a temporada de calor. O Destacamento do Piscinão de Ramos (DBM 2/M) ocupa o segundo lugar, com 405 registros, seguido pelo 2° Grupamento Marítimo da Barra (2° GMAR), que contabilizou 229 casos.
O major Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros, enfatiza a importância de medidas preventivas para evitar tragédias. Uma das recomendações é que os responsáveis sempre marquem um ponto de encontro com as crianças, facilitando a localização em caso de separação. Além disso, o uso de pulseiras com o nome e telefone do responsável pode ser uma estratégia eficaz para garantir a segurança dos pequenos.
Outra dica crucial é evitar distrações, como o consumo de bebidas alcoólicas, enquanto as crianças estão brincando. A atenção constante é fundamental para prevenir acidentes. No mar, é recomendado que os responsáveis mantenham uma distância não maior do que um braço esticado da criança, permitindo uma resposta rápida caso ela seja surpreendida por uma onda.
As autoridades estão intensificando as campanhas de conscientização sobre segurança nas praias e a importância da supervisão de crianças. A educação sobre os riscos associados ao mar e a necessidade de vigilância constante pode ajudar a reduzir o número de afogamentos e desaparecimentos. A colaboração entre os banhistas e os serviços de emergência é essencial para garantir um ambiente seguro.
Por fim, o aumento nos casos de afogamentos e crianças perdidas no Rio de Janeiro em 2025 é um chamado à ação para todos. A segurança nas praias deve ser uma prioridade, e a conscientização sobre os riscos é fundamental. Com medidas adequadas e atenção redobrada, é possível desfrutar das belezas naturais do Rio de Janeiro de forma segura e responsável.