Viajar nem sempre precisa ser uma maratona de compromissos, conforme ressalta o empresário Sidnei Piva de Jesus. Isto posto, em meio à rotina acelerada que domina o dia a dia, muita gente tem buscado formas de tornar até as férias um momento de pausa e reconexão. E é nesse cenário que surge o conceito de “slow travel” que , ao contrário do turismo tradicional, prioriza qualidade ao invés de quantidade. Interessado em saber como? Confira, nos próximos parágrafos!
O que é slow travel e por que ele tem conquistado tantos viajantes?
Slow travel é mais do que um jeito de viajar, é uma mudança de mentalidade. De acordo com Sidnei Piva de Jesus, em vez de correr para visitar o maior número possível de pontos turísticos, o viajante opta por conhecer com calma um único lugar ou região, mergulhando na cultura, nos costumes e na rotina local. Essa escolha permite uma conexão mais real com o destino, valorizando experiências que normalmente passam despercebidas em roteiros corridos.

Assim sendo, esse estilo de viagem tem conquistado pessoas do mundo todo porque promove um turismo mais consciente e menos estressante. Desse modo, ao invés de voltar para casa com dezenas de fotos e pouco descanso, o viajante retorna com histórias, aprendizados e momentos que realmente marcaram.
Como o slow travel contribui para uma vivência local mais rica?
Ao passar mais tempo em um só lugar, o turista consegue viver como um morador temporário. Pois, frequentar os mesmos cafés, visitar a feira da cidade, conversar com os vizinhos e entender o ritmo do cotidiano local faz com que a experiência vá muito além dos pontos turísticos. Aliás, segundo o empresário Sidnei Piva de Jesus, isso também facilita o aprendizado de costumes, gírias e até pratos típicos da região.
Outro ponto positivo, é o impacto econômico e cultural, como alude Sidnei Piva de Jesus. O viajante que adota o slow travel costuma valorizar negócios pequenos e iniciativas locais, o que contribui diretamente com a comunidade que o recebe. Isso torna a viagem não só mais rica para quem vai, mas também mais justa e sustentável para quem vive no destino.
Práticas que fazem parte do estilo slow travel
Adotar o slow travel é mais simples do que parece. A seguir, separamos algumas atitudes que podem ajudar a transformar sua próxima viagem em uma experiência mais profunda e tranquila:
- Escolher um único destino ou região para explorar com calma.
- Priorizar meios de transporte mais lentos, como trens regionais ou bicicletas.
- Ficar hospedado em acomodações locais, como pousadas familiares ou casas de moradores.
- Participar de atividades culturais, como oficinas, aulas de culinária ou festivais locais.
- Consumir em estabelecimentos da região, evitando grandes redes.
- Reservar tempo para simplesmente observar o dia a dia, sem pressa ou compromissos.
No final, essas escolhas tornam a viagem mais autêntica, criam memórias mais duradouras e ainda ajudam a promover um turismo mais responsável.
Menos pressa, mais sentido: o verdadeiro valor do slow travel
Em última análise, o slow travel é um convite para viver o presente e se conectar de verdade com o mundo. Uma vez que ele transforma a viagem em algo mais humano, mais leve e mais enriquecedor. Dessa forma, ao desacelerar nas viagens, ganhamos mais do que tempo, ganhamos significado.
Autor: Melana Yre